segunda-feira, 7 de junho de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nós de Marinheiro

Nó Lais de Guia- É um nó fácil de se fazer pois tem poucas voltas, é estável e resistente, em geral é feito de forma que fique um laço fixo em uma das extremidades da corda, muito útil para içar animais, pessoas ou objetos de modo que não aperte quando submetido a tenção, após o uso é fácil de desmanchar o nó, em cordas muito rijas não tem utilidade pois as voltas não se acomodam e não oferece segurança.

Volta do Fiel - Não é totalmente seguro se a tensão for exercida em ângulo oposto ao sentido da amarração, é amplamente usado para atracação em postes no cais, também é útil para fixar esticadores de barraca em espeques.

Oito - Este nó é considerado um emblema de afeto, ou símbolo do amor fiel, usado para se dar nó em ponta de corda e por ter mais volta que o nó simples é mais fácil de desatar e não estraga a corda.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Planta de uma Nau




Planta de uma Nau

Arte de Marinheiro


A arte de marinheiro consiste em saber aparelhar um navio a preceito. No tempo da navegação à vela, saber esta arte equivalia possuir um diploma de instrução profissional. Ao contrário dos dias de hoje não havia marinheiro que não soubesse todos os segredos sobre cabos e nós.
A bordo de uma embarcação só existem duas cordas: a do badalo do sino de bordo e a corda do cronómetro. O resto são cabos, qualquer que seja a bitola ou o material de que são feitos.
Básicamente existem 3 tipos de cabos. Os de fibra vegetais (linho, pita, cairo, cânhamo, sisal, algodão, manila) designando-se por enxárcia branca ou alcatroada, os compostos por fios metálicos (arame zincado ou aço inoxidável) e os de fibras sintéticas (nylon, perlon, dacron, kevlar, spectron, etc) mais usados na marinha de recreio.Os de fibras vegetais não são tão fortes como os de fibras sintéticas e decompõem-se quando molhados. As fibras sintéticas por sua vez detrioriam-se com os raios ultra-violetas do sol, mas a sua variedade e resistência faz com que sejam as mais preferidas na marinha de recreio. Os cabos em aço, por não serem tão flexiveis, não são usados senão no aparelho fixo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

o atum


Depois de que ficou dito acima, passo a descrever a espécie: o atum é uma espécie migradora e gregária que normalmente habita (fora dos meses de reprodução) o Oceano Altântico Central entre a costas europeia e norte-americana. Normalmente, nas costas algarvias, apresenta-se com dimensões da ordem de 2 a 2,5 m, oscilando entre os 150 e 300 kg de peso na idade adulta, podendo em casos extremos pode atingir 4 m de comprimento e acercar-se da tonelada de peso dependendo dos ecossistemas. Estas dimensões são atingidas principalmente pelos mais velhos, quando ultrapassam os 15 anos de idade (a idade máxima registada é 24). Forma cardumes extensos, especialmente na época migratória, que efectuam longas migrações atravessando o estreito de Gibraltar em direcção ao Golfo de Sidra e Ilhas Baleares no Mediterrâneo, onde tem lugar a desova, durante os meses de Junho e Julho. É por isso que é pescado em vários países, dependendo de quais se aproxima durante a deslocação.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Linhas de Pesca


O pescador desportivo, ao pescar com cana, trás até si o peixe com a linha. A linha reveste-se por isso de especial importância. A qualidade e uma boa utilização e adaptação para o tipo de pesca e de peixe a pescar é de especial importância. A linha (fio de pesca) é fundamental nunca negligencie este factor.

Enviado do Atum


É uma bela e elegante embarcação de Vila Real de Sto. António. Usada na pesca do atum, possui um casco de quilha de forma alongada e uma ré cortada em painel que suporta um leme muito inclinado para trás.Tem dois mastros divergentes com panos latinos, estai que amura em vara de gurupés, armando a mezena uma vela de espicha. Apresenta dois a três remos por bordo e nome de enviado advém do facto de também fazer transporte da pescaria entre embarcações do largo e terra.

Enviada da Arte da Chávega


Esta embarcação de Monte Gordo é do tipo canoa com a tolda corrida. A roda de proa é ligeiramente curva encimando o capelo a tradicional borla. Não era empregue somente na arte e fazia o transporte da pescaria entre os barcos do largo e terra, daí o nome enviada.Possui normalmente quatro remos, dois por bordo, para uma tripulação que oscilava entre os seis ou oito homens.

Canoa do Espinel


Esta embarcação de Olhão era destinada à pesca da arte do espinel. Nem sempre eram usadas na arte e por vezes faziam transporte da pescaria entre portos. Tinha boca aberta e coberta corrida com leme de cana por fora. Tal como o caíque armava dois panos latinos em mastros divergentes

Caíque do Algarve


Embarcação típica do sotavento algarvio (entre a Faro e V.R. Sto.António) de extraordinárias qualidades náuticas. Existe quem defenda que o caíque é herdeiro das caravelas dos descobrimentos. Os dois mastros divergentes e as duas grandes velas latinas são uma das suas características. Possui convés corrido com uma gaiuta a ré e uma ou duas escotilhas de acesso aos interiores. Media de 15 a 20 metros de comprimento e tinha uma numerosa tripulação que podia ir até 30 homens. Há notícia de terem navegado até ao Brasil e sul de Angola.Como curiosidade refira-se que, quando a tripulação estava em terra, eram guardados por dois cães-de-água.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Canhoneiras na Marinha Portuguesa

A necessidade de manter uma presença naval nos diversos territórios do vasto Império Português, levou a Marinha Portuguesa a aumentar ao seu efetivo um elevado número de canhoneiras, na segunda metade do século XIX. As canhoneiras portuguesas eram navios mistos a vela e a vapor, com deslocamentos médios de 200 t a 600 t, armadas com peças e metralhadoras, construídas inicialmente em madeira e, mais tarde, em ferro. Este tipo de navios era económico e relativamente fácil de construir, permitindo a existência de bastantes unidades que podessem guarnecer todos os territórios ultramarinos. As canhoneiras destinadas especificamente a integrar as várias divisões e estações navais ultramarinas eram classificadas como canhoneiras de estação.

Era moderna




Por altura da Primeira Guerra Mundial a função das canhoneiras começou a passar a ser desempenhada pelos avisos. Estes foram, por sua vez, substituídos pelas corvetas e fragatas, durante a Segunda Guerra Mundial.
No entanto, algumas marinhas, continuaram a classificar como canhoneiras alguns dos seus navios-patrulha. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Marinha dos EUA classificava como patrol gunboats (PG - canhoneiras de patrulha) os seus navios de escolta de cerca de 1000 t de deslocamento, incluindo-se, nestes, as corvetas de fabrico britânico e canadiano, da Classe Flower, que tinha ao seu serviço. Já durante a Guerra do Vietname os EUA classificaram como river gunboats (canhoPor altura da Primeira Guerra Mundial a função das canhoneiras começou a passar a ser desempenhada pelos avisos. Estes foram, por sua vez, substituídos pelas corvetas e fragatas, durante a Segunda Guerra Mundial.
No entanto, algumas marinhas, continuaram a classificar como canhoneiras alguns dos seus navios-patrulha. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Marinha dos EUA classificava como patrol gunboats (PG - canhoneiras de patrulha) os seus navios de escolta de cerca de 1000 t de deslocamento, incluindo-se, nestes, as corvetas de fabrico britânico e canadiano, da Classe Flower, que tinha ao seu serviço. Já durante a Guerra do Vietname os EUA classificaram como river gunboats (canhoneiras fluviais) as suas embarcações rápidas com cascos em fibra de vidro e armadas com metralhadoras.

O primórido das canhoneiras


Na época da navegação à vela, a canhoneira era, normalmente, uma pequena embarcação, sem convés, armada com um canhão de alma lisa à proa e com um comprimento médio de 15 metros. As canhoneiras iniciais eram propulsadas a remos, passando, mais tarde a ter um ou dois mastros com velas. Alguns tipos de canhoneiras podiam ter montados, dois ou mais canhões.
Um dos primeiros registos de utilização de canhoneiras, foi pelos espanhóis no terceiro assédio a Gibraltar, que durou de 1779 a 1783. Sob o comando do almirante espanhol António Barceló, foram construídas canhoneiras, que consistiam em grandes botes a remos, sem velas, armados com um pesado canhão de 24 libras e com uma couraça que as protegia desde as obras mortas até pouco abaixo da linha de flutuação.Na época da navegação à vela, a canhoneira era, normalmente, uma pequena embarcação, sem convés, armada com um canhão de alma lisa à proa e com um comprimento médio de 15 metros. As canhoneiras iniciais eram propulsadas a remos, passando, mais tarde a ter um ou dois mastros com velas. Alguns tipos de canhoneiras podiam ter montados, dois ou mais canhões.

O desenvolvimento das canhoneiras


O uso intensivo das canhoneiras ressurgiu na Guerra Civil Americana, resultante do armamento de vapores de rodas. Inicialmente foram transformados em canhoneiras, vapores de transporte de passageiros já existentes, mas depois foram construídos alguns vapores de rodas propositadamente como canhoneiras. Este tipo de canhoneira era, normalmente blindada e tinha montadas 12, ou mais, peças de artilharia, algumas de grande calibre.Com a generalização da propulsão a vapor, no século XIX, foi construído um considerável número de pequenas embarcações propulsadas por rodas, e, mais tarde por hélices, para as marinhas de guerra de quase todos os países do mundo. Estes navios mantinham mastros e velas, sendo o vapor apenas uma forma de propulsão auxiliar. No final do século XIX e no início do século XX, a canhoneira era o típico navio de patrulha de pequena o média dimensão.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

APRESENTAÇÃO



Neste trabalho de Área de Projecto vamos falar sobre as embarcações e escolhemos de tema a canhoneira.